Olhas p’ra mim com esse ar reservado
A estoirar pelas costuras
Nem sei se estou em Lisboa
Será que é Tóquio ou Berlin?
Tu não me olhes assim!
Porque o teu olhar tem ópio
Tem quebras nos equinócios
Pitadas de gergelim
Olhas p’ra mim com esse ar reservado
A estoirar pelas costuras
Nem sei se estou em Lisboa
Será que é Tóquio ou Berlin?
Tu não me olhes assim!
Porque o teu olhar tem ópio
Tem quebras nos equinócios
Pitadas de gergelim
Durante muitos anos tive muita dificuldade com a palavra LIMITE!
Por um lado, não sabia quais eram os MEUS limites, e pisava, constantemente, o meu próprio risco (com todas as consequências que isso acarreta). Por outro lado, não conseguia impôr limites a determinadas pessoas, e permitia que ME invadissem… entrassem em mim… despejassem ou levassem de dentro de mim o que quisessem…
… passei anos a subir montanhas, lesionada, sem muletas, às vezes com mais forças, outras a arrastar os pés… mas SUBIA SEMPRE! Sabia que o esforço era enorme, contudo considerava que uma vez subida a serra, tudo iria passar…
… passei anos em eu que dominava a arte de engolir palavras que deveria vomitar… sem perceber que o meu estômago, pequenino, não conseguia digerir tudo (eu achava que sim) e algum dia havia de pagar a conta… Continue reading
Há uns tempos alguém perguntou-me: Mas afinal o que pretendes para a tua vida?
Não quero arrastar-me numa existência letárgica, quase distímica, típica daqueles que se acomodam.. aqueles que vivem (sobrevivem?) apenas com algumas cores (embora já tenha caído nessa tentação algumas vezes).
Existem imensas coisas que quero atingir e que não são mutuamente exclusivas…
Eu quero ampliar a minha paleta de cores, fugir dos cómodos cinzentos mesclados… E também quero encontrar quem me dê azuis para transformar os meus amarelos em verdes magníficos!
Hello :)
Welcome to my very first post, on my very first blog…
The last couple of years have been really hard for me: struggling to finish my PhD, battling chronic pain, being a psychotherapist, a friend, a daughter… and a woman trying to survive… trying to learn as much as I could from all the adversity… trying to grow and become more tolerant (especially with myself)…
As the old and tired 2011 came to an end, I kept stating the usual “Next year is going to be much better!” “I’m so over 2011”. But soon enough I knew I had to do something else… I think I NEEDED to feel that 2012 was, in fact, going to be different! Continue reading